21 de fevereiro de 2014

iHate HER MOVIE

Apaixonar-se por um sistema operacional que habita seu computador e seu telefone é possível – e vai acontecer quando você menos esperar. Simplesmente porque se apaixonar pelo seu sistema operacional parte da mesma premissa de se apaixonar por uma pessoa de carne e osso: um conjunto de interesse, atenção, dedicação e tempo. Se vivemos cada vez mais grudados nas telas que nos cercam, vai ser natural flertar com essa disponibilidade constante (ou ao menos cogitá-la). A vontade de ficar junto e o tesão vão aparecer em seguida. Afinal, o que é o começo do amor se não a escolha de duas pessoas de construírem uma história juntas?

“Ela” é o novo filme de Spike Jonze (“Onde Vivem os Monstros”, “Quero Ser John Malkovich”, “Adaptação”) e conta a história de Theodore, um cara que acabou de se separar do amor da sua vida e que ganha a vida escrevendo cartas de amor para terceiros. Estimulado por uma propaganda que quase promete redenção, o personagem de Joaquin Phoenix compra um novo sistema operacional que não apenas vai organizar toda a sua vida (incluindo seus e-mails e contatos e até um futuro livro, que sonho!) mas evoluir com ele, por meio de troca e intuição. É assim que ele conhece Samantha, que é apenas a voz de Scarlett Johansson – e consegue ser sexy pra caramba.

17 de dezembro de 2013

TOP 10 - AMORES DE VIDEOEOCLIPE

10- What Goes Around...Comes Around - Justin Timberlake


Nesse videoclipe cinematográfico, Justin Timberlake e Scarlett Johansson vivem um amor bandido em meio ao estilo circense característico dos clipes do diretor Samuel Bayer. O final trágico aumenta a carga dramática do romance.

9- Electrical Storm - U2


A velha história do homem que se apaixona por uma sereia ganha uma versão moderna (e uma fotografia em preto-e-branco estonteante) nas mãos de Anton Corbijn. Samantha Morton em 4 minutos tem uma das maiores atuações do videoclipe, e gosto do fato dessa história de amor ser bastante ambígua, deixando o espectador interpretar as desventuras desse relacionamento aparentemente impossível.

8- We Found Love - Rihanna


Amor bandido, teu nome é Rihanna. Todo filmado na Irlanda do Norte e com prólogo recitado pela modelo Agyness Deyn, "We Found Love" tem drogas, rave, briga, sacanagem e um daqueles amores tóxicos que algumas pessoas não conseguem viver sem. O fato do modelo Dudley O'Shaughnessy ser a cara de Chris Brown não é mera coincidência.

4 de julho de 2013

iHate The Oscar Goes To You...

Mesmo com o verão americano mal tendo começado, alguns estúdios apressadinhos já estão em plena campanha para o Oscar 2014 lançando seus trailers - e algumas produções parecem bastante promissoras.

- BLUE JASMINE


Depois de anos filmando na Europa, Woody Allen retorna aos EUA. Em seu primeiro filme em São Francisco (babei nas locações em Mission District), Allen conta a história de Jasmine (Cate Blanchett), uma antiga ricaça que passa por uma crise depois de perder tudo e ter de depender da irmã maluquinha (Sally Hawkins). Desde VICKY CRISTINA BARCELONAo diretor não faz uma comédia amarga, estilo do qual é mestre. O quanto o roteiro vai fundo na recessão americana? Não se sabe. Mas fato é que Blanchett, Hawkins e Alec Baldwin já estão com Oscar buzz.

- CAPTAIN PHILLIPS


Depois de alguns papéis apagados, Tom Hanks dediciu retornar em grande estilo a sua persona movie star. O filme é CAPTAIN PHILIPS, que narra a história real de um capitão de navio que foi atacado por piratas somali em 2008. O diretor é o sempre maravilhoso Paul Greengrass, que consegue fazer uma cena de extrema tensão até com teatro infantil. Hanks já está cotadíssimo pra temporada de prêmios.

- AUGUST: OSAGE COUNTY


Com um elenco desses, poderia até ser a história da vida da Xuxa que as indicações ao Oscar já estariam confirmadíssimas. Streep é ponto pacífico, mas e Julia Roberts? Atriz principal ou coadjuvante? E Benedict Cumberbatch, que aparece pouco mas tem "a" cena, vai ser indicado? Para atriz coadjuvante, o maior buzz é pra veteraníssima Margo Martindale, mas será que ela tem cacife? E a maior pergunta de todas: será AUGUST: OSAGE COUNTY um filmaço ou mais um AO ENTARDECER?

- THE BUTLER


Esse trailer mais parece paródia de todos os trailers Oscar bait que existem, mas é de verdade. Lee Daniels, depois do barra-pesadíssima THE PAPERBOY, resolveu contar a história do mordomo negro que trabalhou durante anos na casa branca. Daí entram histórias de racismo, superação, mensagem à la FORREST GUMP, trilha melosa e... Oprah Winfrey! Será que o filme consegue ultrapassar o estilo água com açúcar para chegar à temporada de prêmios? E o quanto os escândalos recente do goveno Obama podem prejudicar sua campanha? Veremos.

26 de junho de 2013

iHate TOP 10 - Filmes mais aguardados de 2013

4- THE BLING RING


Sofia Coppola tem uma filmografia irretocável até agora e THE BLING RING parece que será mais uma pequena jóia em sua carreira. Depois do introspectivo EM ALGUM LUGAR, a diretora partiu para a crítica social ao levar pras telas a história real de adolescentes de classe média alta de Los Angeles que, obcecados pelo mundo da fama instantânea, invadiram e roubaram casas de celebridades com Paris Hilton e Lindsay Lohan. O filme, que toma como base o já antológico artigo da Vanity Fair "The Suspects Wore Louboutins", vem sendo comparado ao A REDE SOCIAL de David Fincher pela forma como capta de maneira perfeita o zeitgeist da América nesse início de século. Além disso, THE BLING RING tem um teaser pôster maravilhoso e Emma Watson quebrando tudo. "I wanna rob" já é uma das frases do ano.

6 de junho de 2013

iHate SCORSESE WOMENS



- Alice Hyatt (Ellen Burstyn, ALICE NÃO MORA MAIS AQUI): Diz a lenda que Scorsese fez esse filme porque havia um boato que de que ele não sabia dirigir atrizes. Provando o contrário, ele ajudou Burstyn a ganhar o Oscar no papel de uma mulher batalhadora que não deve nada a Jake LaMotta. Adoro as cenas iniciais fazendo homenagem a O MÁGICO DE OZ.

- Karen Hill (Lorraine Bracco, OS BONS COMPANHEIROS): Não tem uma pessoa que não brilhe nesse filme, mas apesar de toda a ênfase no elenco masculino, pra mim é Lorraine Bracco que tem as melhores cenas. A reação dela ao mundo de luxo e influência na clássica cena da entrada do restaurante ilustra bem a ambição e a inocência de Karen; a famosa cena da arma apontando para Ray Liotta (e para a câmera) é seu ponto alto. Mas o momento no final, em que ela sente algo sinistro na proposta de DeNiro, talvez seja a minha cena preferida de todo o filme.

- Ellen Ollenska (Michelle Pfeiffer, A ÉPOCA DA INOCÊNCIA): No meu Scorsese favorito, Michelle Pfeiffer tem provavelmente a melhor atuação de sua carreira vivendo a heroína-vítima de Edith Wharton. Sua paixão reprimida por Newland Archer (Daniel Day-Lewis) arde mais do que todas as lareiras lindamente fotografadas por Michael Bauhaus. Mas a cena da entrada dela no banquete é das coisas mais lindas da histórias do cinema.

- Ginger McKenna (Sharon Stone, CASSINO): No ápice de sua carreira e única atuação que lhe rendeu prêmios, Sharon Stone retrata de forma visceral a ascensão e queda de uma prostituta de luxo que acaba se tornada vítima de sua própria ambição. A cena em que ela é expulsa de casa e pega todas as jóias é uma das mais tristes e fortes que já vi.

31 de maio de 2013

iHate Top 10: Melhores filmes da década (até agora)

No auge da euforia, o Nathaniel Rogers do Film Experience (melhor blog de cinema que eu leio) resolveu fazer uma lista dos melhores filmes da década até agora depois de assistir ao ANTES DA MEIA-NOITE do Richard Linklater. Eu ainda não tive essa sorte mas, inspirado pelo ranking dele, resolvi fazer a minha lista também. Claro que se fizer essa lista amanhã, os filmes e a ordem poderia ser outras...


10- O MESTRE (Paul Thomas Anderson)

9- A HORA MAIS ESCURA (Kathryn Bigelow)

8- MAIS UM ANO (Mike Leigh)


7- WEEKEND (Andrew Haigh)

6- LIBERAL ARTS (Josh Radnor)

5- A PELE QUE HABITO (Pedro Almodóvar)


4- CISNE NEGRO (Darren Aronofsky)

3- A REDE SOCIAL (David Fincher)

2- A INVENÇÃO DE HUGO CABRET (Martin Scorsese)


1- TOY STORY 3 (Lee Unkrich)

Poderiam entrar ainda no ranking SEPARAÇÃO, DRIVE, HOLY MOTORS e AMOR PROFUNDO.

E vocês? Já tem seus favoritos da década?

29 de abril de 2013

iHate MEGAFORCE



Uma das principais forças criativas em ascensão hoje no mundo do videoclipe, a trupe do Megaforceconsiste de quatro diretores/diretores de arte/designer gráficos (Charles Brisgand, Clément Gallet, Léo Berne e Raphaël Rodriguez) que aos poucos vem construindo uma das mais sólidas videografias do século XXI. Com pouco mais que dez clipes, o Megaforce já é um dos nomes mais requisitados para a direção de vídeos musicais, seja de bandas indie ou de mega-stars.

No clique abaixo, os clipes que mais gosto do Megaforce.

23 de abril de 2013

iHate TOP 10 - Filmes mais aguardados de 2013


5- AUGUST: OSAGE COUNTY



Saca esse elenco: Meryl Streep, Julia Roberts, Ewan McGregor, Sam Shepard, Benedict Cumberbatch, Chris Cooper, Juliette Lewis, Dermot Mulroney, Abigail Breslin. Podia ser qualquer filme que já ia estar na fila, mas se trata da adaptação de uma das mais aclamadas peças do teatro contemporâneo americano, vencedora do Pulitzer e do Tony. 

A história se passa quando o marido de uma matriarca sulista viciada em comprimidos (Streep) desaparece e suas filhas, acompanhadas de seus respectivos esposos/namorados aparecem para ajudar na busca. A lavação de roupa-suja familiar começa e salve-se quem puder. Dizem que o estilo é super Tennessee Williams, o que já me deixa salivando. O filme já teve as primeiras exibições-teste e, obviamente, todos dizem que Meryl Streep já é favoritíssima ao Oscar (qual ano não é?) O tipo de filme que não vi e já gostei.

9 de abril de 2013

iHate TOP 10 - Filmes mais aguardados de 2013


7- ONLY GOD FORGIVES




Depois do espetacular DRIVENicolas Winding Refn retoma a parceria com Ryan Gosling para um filme que parece ser ainda mais barra-pesada: tem gângsters, drogas, boxe tailandês e muita porradaria. Além disso, podemos conferir o estilo característico de Refn - com luzes de neon e um certo artificialismo - e Kristin Scott Thomas, que eleva o patamar de tudo o que participa.

iHate DELÍRIO


tanta gente sonha em PÁ ter uma oportunidade para se refazer, quando tudo o que eu queria era uma trajetória linear. não vista de fora, mas vista de dentro. não vista do futuro, do longo termo, mas do presente, do curto prazo. porque eu estou vivendo agora, né? talvez linear nem seja a melhor palavra. ininterrupta. aí sim. ininterrupta. porque por mais encantadores que sejam os pontos de respiro que a vida nos oferece pra gente recomeçar, eu não acho muito fácil viver de ponto e vírgula. talvez depois eu aprecie. agora não!!

8 de abril de 2013

iHate Louco por Mads



Volta e meia surge um ator que, fora do circuitão hollywoodiano, alia um talento absurdo a ótimas escolhas de carreira para se tornar um nome quente no cinema e entrar na minha lista de favoritos. Foi assim com Tony Leung Joseph Gordon-Levitt, por exemplo. O caso mais recente, contudo, é o de Mads Mikkelsen.

Nascido na Dinamarca, Mikkelsen já tinha chamado atenção em ótimos filmes dos também nórdicos Nicolas Winding Refn e Susanne Bier. Em Hollywood, teve a honra de fazer o primeiro vilão da série 007 com Daniel Craig - e quem viu a cena da tortura de James Bond em CASSINO ROYALE sabe do que o cara é capaz. No fraco FÚRIA DE TITÃS, em meio a um elenco no automático, Mikkelsen parecia estar em um filme muito melhor devido à qualidade de sua atuação. 

Recentemente, assisti a duas excelentes obras em que Mads Mikkelsen mostra não só sua versatilidade mas também o ótimo faro para a escolha de papéis. A primeira é A CAÇA, excelente drama opressivo de Thomas Vinterberg, e O AMANTE DA RAINHA, filme histórico que foi indicado ao Oscar de filme estrangeiro esse ano.


A CAÇA conta a história de um professor de uma creche (Mikkelsen) que cai numa espiral de desgraça quando uma criança afirma ter visto o "pipi" dele - está evidente o abuso sexual. A partir de uma sutil porém notável reflexão sobre uma fé nórdica na honestidade dos indivíduos (especialmente crianças), A CAÇA denota como a culpa de algo tão horrível só pode ser genuína. Afinal de contas, quem mentiria ou inventaria um dos crimes hediondos que pode existir? Vinterberg usa de metáforas interessantes para ilustrar a situação terrível em que se encontra o professor, da inabilidade de se pisar em rachaduras (uma espécie de TOC que a menininha acusadora tem) até a tradicional cultura de caça presente na Dinamarca. Mikkelsen representa de forma pungente a exclusão social (por vezes através da violência) a que o professor é submetido e a dor de ser visto como vilão por um uma comunidade mais vilanesca do que ele. 


19 de fevereiro de 2013

iHate Ranking Filmes Indicados - OSCAR


Mesmo quando o número de indicados à categoria de "melhor filme" no Oscar se reduzia a cinco, sempre entrava uma bomba - sempre havia um SEABISCUIT na lista, ou até mesmo o filme pior filme acabava ganhando (CRASH).
Por isso mesmo, fico feliz que nesse ano em que há 9 indicados ao prêmio não temos nenhum filme que pode ser considerado horrível - até os mais fracos tem algum elemento interessante.

Abaixo, o meu ranking dos filmes indicados:

9- INDOMÁVEL SONHADORA


Mistura de realismo mágico e naturalismo sulista, esse filme se destaca pela atuação mais do que expressiva da garotinha Quvenzhane Wallis. Até reconheço algumas qualidades do filme, mas INDOMÁVEL SONHADORA fica como último na minha lista porque simplesmente detesto essas histórias naturalistas, e acho toda aquela ambientação do Katrina pouco convincente.

8- OS MISERÁVEIS



Les Miserables

Dizer que há exageros em um musical parece óbvio, mas Tom Hooper levou às últimas consequências a idéia de que o ator desse gênero de filmes tem que ter gogó: a estratégia de fazer o elenco cantar ao vivo funcionou bem (Eddie Redmayne e Samantha Barks que o digam). Contudo, aquele monte de close-ups e uma falta de ritmo na segunda metade torna todo aquele espetáculo muito cansativo.

7- O LADO BOM DA VIDA




Um casal de protagonistas bastante carismático (embora eu ache que sejam muito bonitos pros papéis) e um elenco coadjuvante de peso dão charme a essa comédia romântica que disfarça seu roteiro tradicional com maus clínicos do mundo moderno. Bastante encantador - só o final em que tudo se resume a um concurso (ô povo competitivo esse americano!) que achei meio bobo.

6- LINCOLN




No filme menos spielbergiano de Spielberg, a estrela é a construção de diálogos de Tony Kushner. A primeira metade é irregular, mas depois LINCOLN tem cenas isoladas que são pequenas obras-primas, cortesia não só da inteligência com que Kushner traça um perfil humano do protagonista mas também da fotografia sublime de Janusz Kaminski.

17 de fevereiro de 2013

iHate TOP 10 - Filmes mais aguardados de 2013

8- THE COUNSELOR



Depois de muita gente ter torcido o nariz para PROMETHEUS, Ridley Scott retorna ao terreno dos thrillers cerebrais com uma produção de peso. O roteiro original é de Cormac McCarthy, um dos maiores romancistas americanos vivos, escritor de A ESTRADA e ONDE OS FRACOS NÃO TEM VEZ. A história, cujos detalhes não foram amplamente divulgados, é sobre um advogado que se envolve com tráfico de drogas. Agora saca o elenco: Brad Pitt, Michael Fassbender, Javier Bardem, Penelope Cruz e Cameron Diaz. Scott quando se envereda por esses temas mais contemporâneos às vezes detona (THELMA & LOUISE), mas recentemente vem decepcionando (REDE DE MENTIRAS). Elencaço + grande diretor + roteiro de um mestre = não pode ser ruim, né?

16 de fevereiro de 2013

iHate ALMODÓVAR WOMENS


- Manuela (Cecilia Roth, TUDO SOBRE MINHA MÃE): Talvez a mais melodramática protagonista de Almodóvar, Manuela encarna as dores e prazeres de todas as grandes mães do cinema com referências inspiradas a outro grande amante da figura feminina - Tennessee Williams. Cecilia Roth em atuação visceral.

- Raimunda (Penelope Cruz, VOLVER): Em uma homenagem a Anna Magnani (tanto na caracterização quanto no estilo de atuação), Almodóvar transforma Penelope Cruz em um símbolo da tradição de figuras femininas fortes que povoam o imaginário do interior da Espanha, em meio a maridos que vão para o mundo dos mortos e e mulheres que retornam dele.

- Vera (Elena Anaya, A PELE QUE HABITO): Almodovar leva sua discussão sobre a identidade feminina ao limite, onde o próprio corpo da mulher se torna punição e prisão. 

- Pepa (Carmen Maura, MULHERES À BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS): Em uma comédia tão histérica quanto melancólica, Pepa se torna o centro do turbilhão de emoções que envolve toda as mulheres da trama. Uma mulher abandonada - ainda mais sendo dubladora de melodramas cafonas - jamais vai se resignar em perder o amor de sua vida.

4 de fevereiro de 2013

iHate "It's Too Late" COVERS

Da chuva de hits que saíram da obra-prima que é o álbum Tapestry, de Carole King, talvez a mais conhecida canção seja "It's Too Late". Uma das mais sinceras letras sobre fim de relacionamento já escritas, a música ganhou alguns covers interessantes.


Talvez o cover mais famoso de "It's Too Late" seja o feito por Gloria Estefan em 1994 no ótimo disco Hold Me, Thrill Me, Kiss Me. Lembro que ouvi muito na minha adolescência, porque teve alta rotação nas rádios. A voz de Gloria Estefan combina perfeitamente com a melodia, e adoro a guitarra antes dos últimos versos.


Uma versão mais recente da música foi feita pelo cantor James Morrison, em 2006. Adoro o ritmo mais suingado, mas acho que isso acaba tirando um pouco da força da letra. E confesso que acho essa coisa meio "Jason Mraz de ser" me incomoda. Mas no geral é uma versão digna. 


Conhecem mais alguma versão boa de "It's Too Late"?