29 de abril de 2013

iHate MEGAFORCE



Uma das principais forças criativas em ascensão hoje no mundo do videoclipe, a trupe do Megaforceconsiste de quatro diretores/diretores de arte/designer gráficos (Charles Brisgand, Clément Gallet, Léo Berne e Raphaël Rodriguez) que aos poucos vem construindo uma das mais sólidas videografias do século XXI. Com pouco mais que dez clipes, o Megaforce já é um dos nomes mais requisitados para a direção de vídeos musicais, seja de bandas indie ou de mega-stars.

No clique abaixo, os clipes que mais gosto do Megaforce.

23 de abril de 2013

iHate TOP 10 - Filmes mais aguardados de 2013


5- AUGUST: OSAGE COUNTY



Saca esse elenco: Meryl Streep, Julia Roberts, Ewan McGregor, Sam Shepard, Benedict Cumberbatch, Chris Cooper, Juliette Lewis, Dermot Mulroney, Abigail Breslin. Podia ser qualquer filme que já ia estar na fila, mas se trata da adaptação de uma das mais aclamadas peças do teatro contemporâneo americano, vencedora do Pulitzer e do Tony. 

A história se passa quando o marido de uma matriarca sulista viciada em comprimidos (Streep) desaparece e suas filhas, acompanhadas de seus respectivos esposos/namorados aparecem para ajudar na busca. A lavação de roupa-suja familiar começa e salve-se quem puder. Dizem que o estilo é super Tennessee Williams, o que já me deixa salivando. O filme já teve as primeiras exibições-teste e, obviamente, todos dizem que Meryl Streep já é favoritíssima ao Oscar (qual ano não é?) O tipo de filme que não vi e já gostei.

9 de abril de 2013

iHate TOP 10 - Filmes mais aguardados de 2013


7- ONLY GOD FORGIVES




Depois do espetacular DRIVENicolas Winding Refn retoma a parceria com Ryan Gosling para um filme que parece ser ainda mais barra-pesada: tem gângsters, drogas, boxe tailandês e muita porradaria. Além disso, podemos conferir o estilo característico de Refn - com luzes de neon e um certo artificialismo - e Kristin Scott Thomas, que eleva o patamar de tudo o que participa.

iHate DELÍRIO


tanta gente sonha em PÁ ter uma oportunidade para se refazer, quando tudo o que eu queria era uma trajetória linear. não vista de fora, mas vista de dentro. não vista do futuro, do longo termo, mas do presente, do curto prazo. porque eu estou vivendo agora, né? talvez linear nem seja a melhor palavra. ininterrupta. aí sim. ininterrupta. porque por mais encantadores que sejam os pontos de respiro que a vida nos oferece pra gente recomeçar, eu não acho muito fácil viver de ponto e vírgula. talvez depois eu aprecie. agora não!!

8 de abril de 2013

iHate Louco por Mads



Volta e meia surge um ator que, fora do circuitão hollywoodiano, alia um talento absurdo a ótimas escolhas de carreira para se tornar um nome quente no cinema e entrar na minha lista de favoritos. Foi assim com Tony Leung Joseph Gordon-Levitt, por exemplo. O caso mais recente, contudo, é o de Mads Mikkelsen.

Nascido na Dinamarca, Mikkelsen já tinha chamado atenção em ótimos filmes dos também nórdicos Nicolas Winding Refn e Susanne Bier. Em Hollywood, teve a honra de fazer o primeiro vilão da série 007 com Daniel Craig - e quem viu a cena da tortura de James Bond em CASSINO ROYALE sabe do que o cara é capaz. No fraco FÚRIA DE TITÃS, em meio a um elenco no automático, Mikkelsen parecia estar em um filme muito melhor devido à qualidade de sua atuação. 

Recentemente, assisti a duas excelentes obras em que Mads Mikkelsen mostra não só sua versatilidade mas também o ótimo faro para a escolha de papéis. A primeira é A CAÇA, excelente drama opressivo de Thomas Vinterberg, e O AMANTE DA RAINHA, filme histórico que foi indicado ao Oscar de filme estrangeiro esse ano.


A CAÇA conta a história de um professor de uma creche (Mikkelsen) que cai numa espiral de desgraça quando uma criança afirma ter visto o "pipi" dele - está evidente o abuso sexual. A partir de uma sutil porém notável reflexão sobre uma fé nórdica na honestidade dos indivíduos (especialmente crianças), A CAÇA denota como a culpa de algo tão horrível só pode ser genuína. Afinal de contas, quem mentiria ou inventaria um dos crimes hediondos que pode existir? Vinterberg usa de metáforas interessantes para ilustrar a situação terrível em que se encontra o professor, da inabilidade de se pisar em rachaduras (uma espécie de TOC que a menininha acusadora tem) até a tradicional cultura de caça presente na Dinamarca. Mikkelsen representa de forma pungente a exclusão social (por vezes através da violência) a que o professor é submetido e a dor de ser visto como vilão por um uma comunidade mais vilanesca do que ele.