27 de dezembro de 2012

TOP 10 ENTRETENIMENTO E CULTURA 2012

10- "Call me Maybe"


A canadense Carly Rae Jepsen saiu do nada para ter a música-chiclete mais tocada de 2012. Se vai ser uma one hit wonder só o tempo dirá, mas fato é que a música rendeu tro-cen-tas versões no YouTube, teve um vídeo divertido e ainda suscitou discussões sérias sobre a afirmação da identidade gay. Enfim, um fenômeno inescapável. 

9- Livros digitais avançam no Brasil




Em 2012, o Brasil de uma vez por todas entrou na rota da venda de livros digitais. Em outubro a Apple lançou a iBookstore; esse mês, o Google Play começou a vender livros e finalmente foi lançada a Amazon brasileira. Em breve a Amazon vai começar a vender o Kindle, mas seu principal concorrente, o Kobo, já está a venda na Livraria Cultura. Os preços dos livros digitais não estão lá muito competitivos, mas se depender dos rumores do mercado, isso vai mudar logo logo. 

8- Abertura/encerramento Olimpíadas

 

As Olimpíadas de Londres tinham tudo para ser inesquecíveis... e foram. Em termos de cultura pop, realmente os britânicos são insuperáveis. Da abertura com James Bond e Mr. Bean ao encerramento que teve revival das Spice Girls e The Who, foi um espetáculo que só quem tem Beatles, Bowie e Beckham pode fazer. E o encerramento das Para-Olimpíadas também teve momento marcantes, com showzaço de Coldplay. 

7- Empreguetes

 Nas colunas de política, economia, entretenimento, moda e se bobear até esportes, o assunto mais falado foi a "ascensão da Classe C". Diante desse "fenômeno", um dos mais marcantes foi o da novela Cheias de Charme, onde as Empreguetes saíram da ficção para virar referência pop da tão falada "nova classe média". O vídeo de "Vida de Empreguete" virou um hit, o tecno-brega definitivamente passou a ser levado a sério e Claudia Abreu arrasou como Chayene. Até a Lady Praga apareceu!

6- "Gangnam Style" 


 Não teve jeito: o fenômeno coreano pegou todo mundo de surpresa e foi imitado, parodiado, espinafrado, analisado e se tornou o vídeo mais assistido da história do YouTube. Se até o Chomsky se rendeu... 

5- Madonna x Lady Gaga



Para além de briguinhas de fãs, os shows das divas do pop serviu para levantar uma série  de discussões sobre os preços, o público e as produtoras brasileiras. Se nem a maior estrela pop viva e nem a cantora mais badalada do momento conseguem lotar seus shows, de quem é a culpa? Fato é que ambas tiveram que utilizar promoções de última hora (Madonna baixando os preços, Lady Gaga apelando para o velho "leve 2 e pague 1") para se salvarem do fiasco. Agora que o Brasil se encontra de vez na rota internacional de grandes artistas, será que o público vai continuar a pagar ingressos caríssimos? A conferir.  

4- Adele



Pelo segundo ano consecutivo, Adele reinou no mundo da música. Depois de um problema nas cordas vocais, a cantora voltou com tudo no Grammy e levou os principais prêmios. Seu disco 21 foi o mais vendido do ano no iTunes. Para quem não aguentava mais "Someone Like You", vieram "Set Fire to the Rain" e "Rumour Has it", que também tocaram (e ainda tocam) sem parar nas rádios. E quando parecia que a overdose de Adele já estava completa, a cantora lança a ótima "Skyfall" para a trilha do novo James Bond. Quem para essa mulher?  

3- Cinquenta Tons de Cinza



O livro mais comentado do ano, uma espécie de Julia/Sabrina/Bianca para fãs crescidas de Crepúsculo, foi tratado como se tivesse inventado o sexo. Obviamente, o público médio comprou a ideia e, com personagens sedutores (e altamente materialistas), a trilogia Cinquenta Tons de Cinza conquistou o mercado editorial. No caso brasileiro, chama atenção o crescimento da editora Intrínseca, que se confirma com atual rainha dos best-sellers.  

2- OS VINGADORES


Arrasa-quarteirão na bilheteria e superprodução mais comentada do ano, OS VINGADORES foi a redenção dos nerds e de Joss Whedon. Mas também da Marvel e da Paramount, obviamente. OS VINGADORES representa perfeitamente a fase atual de Hollywood, onde o termo "franquia" significa não só uma série, mas a construção metódica de um "investimento" de olho no mercado de um público consumidor em potencial. Sobre o filme em si, achei meio bobo e só valeu a pena porque assisti em ótima companhia.
1- Avenida Brasil



A culpa é da Rita. Eu quero ver tu me chamar de amendoim. Me serve vadia. Oi oi oi. Não teve pra ninguém: o assunto mais comentado no Twitter, no escritório, na feira, na sala de aula, no Facebook e até em seminários sobre Shakespeare (é verdade!) foi a novela de João Emanuel Carneiro. Várias explicações foram dadas: personagens carismáticos, texto criativo, a nova classe média (sempre ela!), organização temática como se fosse temporada de série e, claro, Carminha. Fato é que nenhuma novela recente foi tão representativa e captou a imaginação de um país como essa. Acredito que no futuro entenderemos melhor sua importância.

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