A canadense Carly Rae Jepsen saiu do nada para ter a música-chiclete mais tocada de 2012. Se vai ser uma one hit wonder só o tempo dirá, mas fato é que a música rendeu tro-cen-tas versões no YouTube, teve um vídeo divertido e ainda suscitou discussões sérias sobre a afirmação da identidade gay. Enfim, um fenômeno inescapável.
9- Livros digitais avançam no Brasil
Em 2012, o Brasil de uma vez por todas entrou na rota da venda de livros digitais. Em outubro a Apple lançou a iBookstore; esse mês, o Google Play começou a vender livros e finalmente foi lançada a Amazon brasileira. Em breve a Amazon vai começar a vender o Kindle, mas seu principal concorrente, o Kobo, já está a venda na Livraria Cultura. Os preços dos livros digitais não estão lá muito competitivos, mas se depender dos rumores do mercado, isso vai mudar logo logo.
As Olimpíadas de Londres tinham tudo para ser inesquecíveis... e foram. Em termos de cultura pop, realmente os britânicos são insuperáveis. Da abertura com James Bond e Mr. Bean ao encerramento que teve revival das Spice Girls e The Who, foi um espetáculo que só quem tem Beatles, Bowie e Beckham pode fazer. E o encerramento das Para-Olimpíadas também teve momento marcantes, com showzaço de Coldplay.
7- Empreguetes
Nas colunas de política, economia, entretenimento, moda e se bobear até esportes, o assunto mais falado foi a "ascensão da Classe C". Diante desse "fenômeno", um dos mais marcantes foi o da novela Cheias de Charme, onde as Empreguetes saíram da ficção para virar referência pop da tão falada "nova classe média". O vídeo de "Vida de Empreguete" virou um hit, o tecno-brega definitivamente passou a ser levado a sério e Claudia Abreu arrasou como Chayene. Até a Lady Praga apareceu!
Não teve jeito: o fenômeno coreano pegou todo mundo de surpresa e foi imitado, parodiado, espinafrado, analisado e se tornou o vídeo mais assistido da história do YouTube. Se até o Chomsky se rendeu...
5- Madonna x Lady Gaga
Para além de briguinhas de fãs, os shows das divas do pop serviu para levantar uma série de discussões sobre os preços, o público e as produtoras brasileiras. Se nem a maior estrela pop viva e nem a cantora mais badalada do momento conseguem lotar seus shows, de quem é a culpa? Fato é que ambas tiveram que utilizar promoções de última hora (Madonna baixando os preços, Lady Gaga apelando para o velho "leve 2 e pague 1") para se salvarem do fiasco. Agora que o Brasil se encontra de vez na rota internacional de grandes artistas, será que o público vai continuar a pagar ingressos caríssimos? A conferir.
4- Adele
Pelo segundo ano consecutivo, Adele reinou no mundo da música. Depois de um problema nas cordas vocais, a cantora voltou com tudo no Grammy e levou os principais prêmios. Seu disco 21 foi o mais vendido do ano no iTunes. Para quem não aguentava mais "Someone Like You", vieram "Set Fire to the Rain" e "Rumour Has it", que também tocaram (e ainda tocam) sem parar nas rádios. E quando parecia que a overdose de Adele já estava completa, a cantora lança a ótima "Skyfall" para a trilha do novo James Bond. Quem para essa mulher?
3- Cinquenta Tons de Cinza
O livro mais comentado do ano, uma espécie de Julia/Sabrina/Bianca para fãs crescidas de Crepúsculo, foi tratado como se tivesse inventado o sexo. Obviamente, o público médio comprou a ideia e, com personagens sedutores (e altamente materialistas), a trilogia Cinquenta Tons de Cinza conquistou o mercado editorial. No caso brasileiro, chama atenção o crescimento da editora Intrínseca, que se confirma com atual rainha dos best-sellers.
2- OS VINGADORES
Arrasa-quarteirão na bilheteria e superprodução mais comentada do ano, OS VINGADORES foi a redenção dos nerds e de Joss Whedon. Mas também da Marvel e da Paramount, obviamente. OS VINGADORES
representa perfeitamente a fase atual de Hollywood, onde o termo
"franquia" significa não só uma série, mas a construção metódica de um
"investimento" de olho no mercado de um público consumidor em potencial.
Sobre o filme em si, achei meio bobo e só valeu a pena porque assisti em ótima companhia.
1- Avenida Brasil
A culpa é da Rita. Eu quero ver tu me chamar de amendoim. Me serve vadia. Oi oi oi.
Não teve pra ninguém: o assunto mais comentado no Twitter, no
escritório, na feira, na sala de aula, no Facebook e até em seminários
sobre Shakespeare (é verdade!) foi a novela de João Emanuel Carneiro.
Várias explicações foram dadas: personagens carismáticos, texto
criativo, a nova classe média (sempre ela!), organização temática como
se fosse temporada de série e, claro, Carminha. Fato é que nenhuma
novela recente foi tão representativa e captou a imaginação de um país
como essa. Acredito que no futuro entenderemos melhor sua importância.
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