8- The Virgin Tour (1985)
A primeira turnê de Madonna e, por isso mesmo, a mais simples. Auge do período "boy toy", temos apenas Madonna e a banda. Nem por isso a cantora deixa de inserir uma certa esfera teatral em cada canção, o que posteriormente viria a revolucionar todas as turnês de cantores pop. Os destaques vão para a energética abertura com "Dress you up" e o delicioso mashup de "Like a Virgin" com "Billie Jean", de Michael Jackson.
7- Who's That Girl World Tour (1987)
A abertura emulando o clipe de "Open Your Heart"
já indicava: nascia uma nova Madonna, muito mais atlética, sensual e
provocadora. Além disso, seu show passava a ser não apenas a
apresentação ao vivo de músicas mas uma performance completa de uma
artista não apenas preocupada com canções mas também nas representações
visuais que elas poderiam ter. Uma das minhas apresentações favoritas da
cantora é a de "White Heat", música que ela nunca mais cantou ao vivo e que, anos antes de DICK TRACY
e da profusão de armas da MDNA Tour, já dava sinais de que Madonna
tinha particular interesse no universo do crime como temática.
6- The Re-Invention Tour (2004)
Depois de seu maior fracasso comercial (o álbum American Life),
Madonna resolveu colocar como nome de sua turnê uma das características
que melhor a define: reinvenção. Essa turnê tem um quê de "greatest
hits", e mesmo com interpretações pouco inspiradas consegue empolgar
pela força das canções. Contudo, uma coisa ninguém consegue tirar da
Re-Invention Tour: a melhor performance de "Vogue" em uma turnê.
Depois de muita gente torcer o nariz para o álbum Hard Candy,
Madonna retorna aos palcos com sua turnê mais bem-sucedida, viajando
meio mundo e quebrando todos os recordes em venda de ingressos para
artistas solo. Mesmo que a escolha do setlist seja duvidosa ("Spanish Lesson"?), a turnê tem alguns momentos especiais, como a versão épica de "Like a Prayer" e a grande festa dos anos 80 em "Into the Groove".
4- Drowned World Tour (2001)
Depois de oito anos longe dos palcos e dois discos aclamadíssimos por público e crítica (Ray of Light e Music),
Madonna retorna com uma turnê bastante criativa e cheia de conceitos,
mas que curiosamente não empolga muito (talvez pela ausência de seus
grandes hits). Além disso, é a turnê que iniciou a tendência
amada por uns e odiada por outros: Madonna tocando guitarra/violão. Às
vezes fica chato e prejudica uma canção, como em "Secret"; outras vezes, dá nova vida a melodias que achávamos conhecer tão bem, como "La Isla Bonita".
3- Confessions Tour (2006)
2- The Girlie Show (1993)
A turnê mais teatral e de certa forma a mais ambiciosa de Madonna. Cada
performance tinha uma ideia bastante específica por trás, tornando a
música quase que um detalhe. Tudo é milimetricamente ensaiado, até mesmo
os momentos que aparentemente deveriam ser espontâneos (como a invasão
do fã em "Deeper and Deeper").
Isso, contudo, não tira o brilho desta que é uma das mais provocantes
turnês já feitas por um artista pop: da simulação de sexo ao vivo em "Why is it so hard?" até o requinte de ter Dolce & Gabbana relendo Cecil Beaton em "Justify My Love".
1- Blond Ambition World Tour (1990)
A turnê que mudou tudo na música pop. Madonna organiza seus shows como
espetáculos da Broadway, onde cada apresentação musical tem um conceito
diferente e conta uma história. Obviamente, o período 89-91 é o ápice
criativo de Madonna, com Like a Prayer, "Vogue", Immaculate Collection, DICK TRACY, NA CAMA COM MADONNA, a apresentação de "Sooner or Later" no Oscar e o infame vestido do Festival de Cannes.
Mas o momento em que Madonna realmente expõe seus talentos como artista
completa é na Blond Ambition Tour. O setlist é um assombro, e as
performances idem. A apresentação de "Like a Virgin" é o melhor momento de Madonna em turnê, e colocar "Like a Prayer" depois dela é coisa de gênio. Depois da Blonde Ambition, os shows nunca mais foram os mesmos.
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