10 de julho de 2012

iHate 20 YEARS OF BATMAN RETURN

  
BATMAN O RETORNO foi o que me fez descobrir o verdadeiro significado de hype. O ano era 1992, e pela primeira vez passei a procurar desesperadamente por notícias, fotos e vídeos de um filme. Afinal de contas, ele se tornou um dos melhores filmes de superheróis de todos os tempos e a minha produção preferida da série BATMAN (sorry, Christopher Nolan). Para minha surpresa, descobri que semana passada o filme completou 20 anos de lançamento.

Para dizer a verdade, não consigo explicar porque queria tanto assistir a BATMAN O RETORNO. Tinha assistido ao primeiro BATMAN em VHS e, apesar de ter gostado (Jack Nicholson realmente impressiona e aquela cena na galeria de arte é um dos meus momentos favoritos do cinema de Tim Burton), está longe de ser um dos meus filmes preferidos.

Por outro lado, tudo sobre BATMAN O RETORNO eu lia avidamente: primeiro sobre o retorno de Michael Keaton, depois a escolha do Pinguin e da Mulher-Gato para vilões (dois vilões!), e finalmente a novela sobre a escolha da atriz para fazer Selina Kyle, cujos nomes dados como quase certos várias vezes eram o de Madonna e Rachel Welch.

Posteriormente, quando as primeiras fotos foram divulgadas fiquei ainda mais impressionado:  o Pinguin era nojento e a Mulher-Gato era diferente de tudo  que já tinha sido feito - afinal de contas, ela usa praticamente um figurino sadomasoquista. Lembro claramente de ter visto pela primeira vez imagens do filme no Video-Show (ainda apresentado pelo Miguel Fallabella!). Duas cenas eram rapidamente mostradas: a briga entre Batman e a Mulher-Gato no telhado e a sequência em que a vilã está na loja de departamentos. O programa exibiu imagens de making of (depois usadas como extra no DVD) de Michelle Pfeiffer treinando e depois tentando - sem CGI! - arrancar a cabeça a de cada um dos manequins com o chicote. 



Eu vi esse filme no cinema pelo menos umas cinco vezes e quando o pego pela metade na TV hoje em dia sempre paro pra dar uma olhadinha. Várias coisas ainda me impressionam: a doentia gangue do circo, a construção dos três personagens principais como se fosse um triângulo amoroso, Michelle Pfeiffer colocando um pássaro vivo na boca, a trilha operática de Danny Elfman, a princesa do gelo morta, entre outros. Mas nada é mais tocante que a sequência do baile de máscaras, com Michael Keaton e Michelle Pfeiffer excelentes, ao som de Siouxsie and the Banshees, em uma das mais lindos momentos da filmografia de Tim Burton.

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