Quanto mais constrói o castelo, mais longe
fica de si mesmo. Deu amor, recebeu dor. Cuidou de tudo ao seu redor,
mas ninguem lhe deu afeição. Quis ser perfeito. Quis ter sucesso. Quis
provar para todo mundo que tudo o que diziam de negativo estava errado.
Lhe feriram a alma, mas calaram-te as bocas. O doloroso retorno à casa
faz parte da jornada. Quando estava no auge, a soberba lhe bateu à porta
e se abraçaram como velhos amigos. Quando esteve no limbo, só a
angústia lhe foi companheira. Tirou os sentimentos do armário e se
mostrou vivo. É para isso, oras, a vida.
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